AS BELAS
Quanto o assunto é beleza, o leque de
beldades também desperta a atenção dos homens e, inevitavelmente, a ira
das mulheres. A modelo transexual Roberta Close, ícone da década de 80, é
o nome mais forte dentre todas.
O
sucesso foi tão grande que as revistas “Playboy” e “Sexy” decidiram,
pela primeira vez, fazer ensaios com uma musa trans. Ganhou uma música
de Erasmo Carlos, se arriscou como cantora e, depois, se casou com um
suíço, abandonando os flashes no Brasil.
Como resposta ao
fenômeno Close, São Paulo se viu obrigado a ter também a sua
representante. Surgiu, então, a travesti Thelma Lipp (1962-2004), tão
bela quanto a primeira, que se tornou jurada do quadro “Eles &
Elas”, no “Programa do Bolinha” (Bandeirantes), e inspiração para um
filme, Thelma, de Pierre-Alain Méier.
Nos
últimos anos, foi a travesti Patricia Araújo que roubou a cena.
Desfilou no “Fashion Rio”, em 2009, estampou a revista “Marie Claire”, e
protagonizou o primeiro ensaio sensual de uma trans no “Virgula Girl”,
destinado a ex-bbbs, panicats e assistentes de palco. Tamanho sucesso
tem o seu preço: “Sou alvo de inveja”, desabafa.
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